Epistemologias – visão interdisciplinar sobre os múltiplos aspectos da experiência da insularidade
Autor da imagem: Salvador Freitas
Como codificar os múltiplos aspectos da experiência da insularidade? Que formas de conhecimento se podem construir em torno do insular? Que variações, influenciadas pela insularidade e fenómenos análogos, se verificam entre conceitos partilhados por formas de saber diferentes?
Congregando vários campos das ciências sociais e humanas, assim como das ciências naturais, esta categoria vai ao encontro das formas como o tema é abordado do ponto de vista do conhecimento sistematizado. Dividida em sub-categorias classificadas por campos científicos, conta com entradas definidas por conceitos-chave relevantes para cada um dos campos representados.
Com a introdução de uma sub-categoria especializada, presta ainda testemunho à própria natureza disciplinar dos estudos insulares enquanto campo científico de pendor comparatista desenvolvido em torno do estudo das ilhas “nos seus próprios termos”, como referido pelo antropólogo Grant McCall nos anos 1990[1].
À opção de categorizar por disciplinas estabelecidas não foi alheia a permeabilidade das suas fronteiras, tendo correspondido cada categorização à área de especialidade dos autores das entradas. Procura-se, pois, delinear um plano de leitura que questione os modos operativos com que se formam conceitos associados a ilhas e insularidades, consoante as particularidades noéticas de cada área do saber.
[1] McCALL, Grant. 1994. “Nissology: A Proposal for Consideration”, in Journal of the Pacific Society, N. 63-64 (Vol.17, N. º 2-3). Tóquio: Pacific Society. 1-14.